aí, doutor, eu abri meu baú e achei…
então a semana tesão do blog acabou e eu tava lendo esse post abaixo e fiquei pensando que não lembro a última vez que eu descobri uma banda assim, por acaso, e que ela fizesse esse show todo nos meus momentos de ócio e mexesse a ponto de merecer um post.
aí, enquanto eu lia o post bonitinho sobre o death from above e o renascimento da sexualidade do meu colhéaga, eu lembrei do cinerama, e que eu nunca pensei de chegar o dia de escrever sobre essa banda, que tá aqui apagadinha entre tantas outras. mas olha só como são as coisas, esse post é sobre o cinerama.
era dois mil e alguma coisa (dois, três. não sei exatamente) e eu estava lendo aqueles blogs que eu lia naquela época. e tal qual o orkut é hoje em dia, onde a gente abre um perfil, vê uma foto legal entre os amigos desse cidadão e sai clicando até não saber mais onde vai parar; naquela época sem orkut, era bacana clicar nos links dos blogs conhecidos. e aí eu fui parar nesse blog, onde esse rapaz citava o cinerama.
ele falava qualquer coisa como “o que eu gosto do cinerama é isso: você fica não sei quanto tempo sem ouvir e de repente, de uma forma meio que aleatória, na maioria das vezes sem procurar, mesmo, você ouve uma música ou outra e se arrepia. e você lembra dessa música e de todas as outras que você gosta tanto e esqueceu, por qualquer razão”.
e eu não lembro se ele disse exatamente isso, com essas palavras, ou se sou eu que tô dizendo, mas nesse dia eu fui, toda curiosa e serelepe, com minha conexão discada e minhas armas em punho, desbravando o kazaa e procurando esse tal de cinerama. e eu descobri essa banda leve, com som limpinho, que falava de relacionamentos (ou a falta que eles fazem), sobre traições e sobre sexo e sobre seriados de tv dos anos 60, assim, tudo misturado mesmo. e uma voz bonita/sexy desse cara inglês com a voz triste/doce dessa moça que se combinavam e faziam alguma coisa bem bonitinha, bem nada demais, só que de alguma forma bem agradável.
mas o que importa mesmo é que, enquanto eu tava ali, lendo o post bonito que o colhéaga fez sobre a banda tesuda dele, meu media player tava no aleatório e tocou essa música chamada barefoot in the park e eu lembrei desse dia de dois mil e qualquer coisa, bati meu pé direito acompanhando a batida e os pêlos da nuca arrepiaram. foi aí que eu pensei que o cinerama merecia um post.
é isso.
obrigada, senhoras e senhores.
e aí que repete o ciclo
tu virou dessas blogueiras que a gente lê, e tem vontade de ir lá buscar : cinerama
se minha conexão prestasse, era isso q eu faria
;o*
e aí que foram falar de smiths no outro post e eu tô aqui eterno ouvindo “the headmaster ritual” e lembrando 1997. mas minha próxima cata é cinerama. tem como resistir a um post desses?
hahahaha
se eu soubesse usar esse marketing pra outros fins, tiop fins pessoais mesmo, hein?
zai luzer.
meu palpite é que, nesse ritmo, há de ser uma questão de tempo, senhorita.
e de trazer leitores pra esse maldito blog.
olha a ingratidão! eu sou o que, gente? uma leitora, ué!
tô buscando cinerama já. :D
colhéaga, não contrarie os leitores, pelo amor da tia moz.
tia who?
quêeee?
uma leitora com nome: ray-cheese..
eu ia achar duvidoso, hein?
né trote não?
ói…
ela n quer ser tua amiga não, hein
ela quer…
…que importa o requeijo se tudo pão?
…que importa o requeijo se tudo pão?
Pão, pão, pão, pão, pão, pão!
eu quis dizer MAIS leitores, raycheese. nunca poderia desprezar os assíduos e carinhosos que já temos. nunca.
e quis dizer também leitores que correspondessem aos fins pessoais de carolina. enfim. melhor não conversar sobre isso publicamente, senão a magia acaba.
não sei se digo que essa tal de magia nunca existiu e bora falar ou se deixo o benefício da dúvida.
q qeu 6 achäo?
já disse – melhor não falar sobre isso em público.