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Archive for novembro \28\-03:00 2006

post-secret

novembro 28, 2006 4 comentários

i envy the road, the ground you tread under
i envy the wind, your hair riding over
i envy the pillow, your head rests and slumbers
i envy to murderous, envy your lover

‘til the light shines on me
i damn to hell every second you breathe

‘til the light shines on me
i damn to hell every second you breathe

Life after love

novembro 23, 2006 8 comentários

Não é música da Cher não. É aquele tipo de resolução que você só chega depois de muita [Ale]reflexão[/Ale], ou, claro, de muito tomar no cu – mil perdões para os chegados, mas é pra encarar negativamente mesmo – Enfim, depois do término de qualquer coisa a que você tenha se apegado, seja um relacionamento, um filme bom ou um Toddynho de manhã cedo, aquele sentimento de vazio fica ficando, e infelizmente não tem nadinha que a gente possa fazer about it. Aliás, tem sim: criar Blogs e consumir música indie. No máximo, escutar um conselho amigo e, junto com ele, Madonna. Mas é fato comprovado que saber qual o caminho é uma coisa, passar por ele é outra totalmente diferente, ou seja: um saco! Bom, o que eu quero dizer é que o que pode ser um espécime digno de Papai Noel pode virar uma sacola de supermercado, basta dar tempo ao tempo, comprar alguns Kleenex e ver a coisa pelo ângulo de quem  já passou por tudo isso: tudo passa. Ou melhor, continua. E se a paixão resolver fazer um show no meu peito outra vez, que ele  seja leve e despretencioso. Quem sabe um punk rock

P.S.: PA PA PA PA PAAAAAA, PA PA PA PA PAAAAAAA…

who´s afraid of the Big Bad Wolf?

novembro 17, 2006 7 comentários

[IMG]https://i0.wp.com/i71.photobucket.com/albums/i149/anatangerina/wolf.jpg[/IMG]

 I´m not.

PS: lobo mau, bjo me telefona.
ass: Nêga do chapéu Red

Deception is Brutal

novembro 16, 2006 5 comentários

closer

Dan: I fell in love with her, Alice.
Alice: Oh, as if you had no choice? There’s a moment, there’s always a moment, “I can do this”, “I can give into this”, or “I can resist it”, and I don’t know when your moment was, but I bet there was one.

Categorias:memorable quotes

quando, meu deus?

novembro 11, 2006 5 comentários

quando?

Categorias:e agora?, quartas kodak

fronhéaum

novembro 8, 2006 13 comentários

“observei que, nas brigas de gatos, o agressor quase sempre sai vencedor. se o gato está levando a pior em uma briga, não hesita em fugir, enquanto um cão pode lutar estupidamente até a morte. como meu velho professor de jiu-jitsu disse:
– se seu truque não funcionar, é melhor correr.”

(william burroughs, “o gato por dentro”, 1992)

gostei do “estupidamente”?

the trouble is…

novembro 6, 2006 16 comentários

[IMG]https://i0.wp.com/i71.photobucket.com/albums/i149/anatangerina/BROODER.jpg[/IMG]

eu nem gosto de loiros, mas vamo combinar…

(tem tb o detalhe de: farovecido pela foto. que fotéssa bróder?!)

*eu sei que em tese a semana-tesão findou. Mas que importa o sentido se tudo Rrrrrrrrr…

Categorias:é isso, semana tezäo

aí, doutor, eu abri meu baú e achei…

novembro 6, 2006 11 comentários

então a semana tesão do blog acabou e eu tava lendo esse post abaixo e fiquei pensando que não lembro a última vez que eu descobri uma banda assim, por acaso, e que ela fizesse esse show todo nos meus momentos de ócio e mexesse a ponto de merecer um post.

aí, enquanto eu lia o post bonitinho sobre o death from above e o renascimento da sexualidade do meu colhéaga, eu lembrei do cinerama, e que eu nunca pensei de chegar o dia de escrever sobre essa banda, que tá aqui apagadinha entre tantas outras. mas olha só como são as coisas, esse post é sobre o cinerama.

era dois mil e alguma coisa (dois, três. não sei exatamente) e eu estava lendo aqueles blogs que eu lia naquela época. e tal qual o orkut é hoje em dia, onde a gente abre um perfil, vê uma foto legal entre os amigos desse cidadão e sai clicando até não saber mais onde vai parar; naquela época sem orkut, era bacana clicar nos links dos blogs conhecidos. e aí eu fui parar nesse blog, onde esse rapaz citava o cinerama.

ele falava qualquer coisa como “o que eu gosto do cinerama é isso: você fica não sei quanto tempo sem ouvir e de repente, de uma forma meio que aleatória, na maioria das vezes sem procurar, mesmo, você ouve uma música ou outra e se arrepia. e você lembra dessa música e de todas as outras que você gosta tanto e esqueceu, por qualquer razão”.

e eu não lembro se ele disse exatamente isso, com essas palavras, ou se sou eu que tô dizendo, mas nesse dia eu fui, toda curiosa e serelepe, com minha conexão discada e minhas armas em punho, desbravando o kazaa e procurando esse tal de cinerama. e eu descobri essa banda leve, com som limpinho, que falava de relacionamentos (ou a falta que eles fazem), sobre traições e sobre sexo e sobre seriados de tv dos anos 60, assim, tudo misturado mesmo. e uma voz bonita/sexy desse cara inglês com a voz triste/doce dessa moça que se combinavam e faziam alguma coisa bem bonitinha, bem nada demais, só que de alguma forma bem agradável.

mas o que importa mesmo é que, enquanto eu tava ali, lendo o post bonito que o colhéaga fez sobre a banda tesuda dele, meu media player tava no aleatório e tocou essa música chamada barefoot in the park e eu lembrei desse dia de dois mil e qualquer coisa, bati meu pé direito acompanhando a batida e os pêlos da nuca arrepiaram. foi aí que eu pensei que o cinerama merecia um post.

é isso.

obrigada, senhoras e senhores.

Categorias:música

let’s make love

novembro 4, 2006 7 comentários

acho que esperarei as futuras semanas do tesão de nosso eternamente feromonizado blog pra fazer minha escalação de melhores-mambos-pra-dançar-na-horizontal sugerida pela doutora paranóia. mas não poderia deixar de registrar por ora uma presença  adicionada há pouco na minha lista de favoritos, mas que já deu conta de inspirar um bom punhado de strip-teases imaginários no mastro.

há quem diga que conhecer o death from above 1979 depois que o cansei de ser sexy os elegeu como trilha pruma noite de vinho e amor selvagem em “let’s make love and listen death from above” enviesa a sensação de gelo deslizando na nuca ao ouvi-los. e eu digo – isso não há de ser verdade. e digo mais – há uma razão pra lovefoxxx, vocalista do CSS, mencionar palmadinhas safadas na canção.

o DFA1979 é basicamente uma banda de rock, com toda aquelas coisas que você espera de uma banda de rock – energia, zoada e subversão. e o twist picante do grupo vai nessa linha – riffs hipnóticos, histriônicos e rebolativos, somados a letras enigmaticamente pervertidas e um vocal ora berrado ora sussurrado ora gemido, de um jeitinho que iria agradar a colega do post abaixo. o que os torna uma espécie de prince do universo stoner. e o bonito é que eles fazem a magia surpreendentemente acontecer só com um baixo e uma bateria. acreditem. é realmente lindo.

o desafio, no fim das contas, é não querer estar no banheiro da buátchy, suado e sem parte das roupas, quando toca “romantic rights”. ou não dançar encarando o espelho em “blood on our hands”. ou não dar um sorrisinho danado cantando “sexy woman, call me to your office/ i wanna show you how i handle business” em “sexy results”.

o fato triste é que o DFA finou-se precocemente em agosto agora, depois de 4 anos, um EP, um álbum e excursões com figuronas do rock sujo como queens of the stone age e nine inch nails. mas duraram o bastante pra lembrar que existe vida da cintura pra baixo no canadá. e aqui, nesta cadeira. obrigado, DFA.

(jesse f keeler e sebastien grainger, o batman & robin do DFA – steam me up, scotty!)

vitrola…

novembro 3, 2006 10 comentários

[IMG]https://i0.wp.com/i71.photobucket.com/albums/i149/anatangerina/vitrola-2.jpg[/IMG]

music turns you on, doesn´t it?

1- Portishead

2- The Smiths

3- Yo la tengo

4- Chico Buarque

5- Jazz (Billie Holiday, Astor, Mulligan, Brubeck, Mingus, Nina, Chet Baker e o que mais vier)

6- Seu Jorge (particularmente cantando ” e depois…”)

7- Beck e Tom Waits

8- Arnaldo Antunes (na verdade o segredo tá na voz grave.)

9- róque (sussurrado ou gritado. é sempre bem vindo)

10- silêncio (o da vitrola, no caso.)

*a lista está por ordem de memória, não por ordem de preferência. Com certeza muita coisa ficou de fora…o complemento fica por parte dos comentários.